O Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), fumar não faz mal à saúde somente daqueles que fumam. A fumaça produzida pelo cigarro prejudica até mesmo quem não fuma e os coloca na condição de tabagismo passivo, que também aumenta o risco de câncer de pulmão, infarto e doenças respiratórias.
No Brasil, o ato de fumar é responsável por:
-200 mil mortes por ano (23 pessoas por hora).
-25% das mortes causadas por doença coronariana – angina e infarto do miocárdio.
-45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos.
-85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar (doença pulmonar obstrutiva crônica).
-90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos).
-25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).
-30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia).
Deixar de fumar é uma das decisões mais importantes na vida de um fumante e para quem convive com quem fuma. Sempre vale a pena!
Estudos indicam que ex-fumantes precisaram tentar de 3 a 4 vezes até conseguirem parar definitivamente. Isso acontece porque o tabagismo é uma dependência. Um dos componentes do tabaco, presente no cigarro, cachimbo, charuto e outros, é a nicotina, responsável por essa dependência.
Parar de fumar requer planejamento e disciplina e os benefícios à saúde e bem-estar são sentidos logo nos primeiros momentos sem cigarros!
Praticar atividade física e receber apoio de familiares e amigos são grandes aliados e podem garantir o sucesso para abandonar de vez o cigarro.